PAGAMENTO DAS CONTAS INATIVAS DO FGTS PARA NASCIDOS EM JANEIRO E FEVEREIRO COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA (10)PAGAMENTO DAS CONTAS INATIVAS DO FGTS PARA NASCIDOS EM JANEIRO E FEVEREIRO COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA (10)
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quarta-feira, 8 de março de 2017
PAGAMENTO DAS CONTAS INATIVAS DO FGTS PARA NASCIDOS EM JANEIRO E FEVEREIRO COMEÇA NESTA SEXTA-FEIRA (10)
domingo, 5 de março de 2017
PGR pedirá investigação de aliados de Temer na próxima semana
PGR pedirá investigação de aliados de Temer na próxima semana
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve
pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar
os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da
Presidência), além de senadores do PMDB e do PSDB, que foram citados nas
delações da Odebrecht na Lava Jato.
Segundo matéria publicada pela "Folha de S.
Paulo", outros nomes de ministros do governo do presidente Michel Temer
podem ser listados para investigação, como, por exemplo, Gilberto Kassab
(Ciência e Tecnologia e Comunicações).
Janot também vai solicitar o desmembramento para
instâncias inferiores de casos envolvendo políticos sem foro privilegiado, que
foram mencionados nas delações, como é o caso dos petistas e ex-presidentes
Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Guido Mantega e
Antonio Palocci, o marqueteiro João Santana, governadores, ex-governadores e
ex-parlamentares.
Da bancada do PMDB no Congresso, Janot vai requerer que
sejam investigados o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), o líder do
partido e ex-presidente, Renan Calheiros (AL), e os senadores Edison Lobão (MA)
e Romero Jucá (RR).
Além dos tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
O procurador-geral da República quer entregar todos os
pedidos juntos na semana que vem para o relator da Lava Jato no Supremo, Edson
Fachin, e deve ainda sugerir diligências, como depoimentos e quebra de sigilos
bancários e fiscal. Segundo apurou o jornal, mais de 40 requerimentos devem ser
enviados ao STF.
©
Reuters / Ueslei Marcelino
Congresso ‘trava’ 12 PECs sobre fim do foro privilegiado
Congresso "Trava'' 12 PECs sobre fim do Foro Previlegiado
Brasília - Uma das principais bandeiras dos protestos de
rua marcados para o dia 26 deste mês, o fim do foro privilegiado está emperrado
no Congresso Nacional. Lideranças da Câmara e do Senado não se mostram
dispostas a acelerar a tramitação das Propostas de Emendas à Constituição
(PECs) que extinguem o direito a que autoridades sejam julgadas por tribunais.
Mesmo em meio às discussões sobre restrição da
prerrogativa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e na iminência da divulgação
das delações da Odebrecht que devem implicar dezenas de deputados e senadores,
os parlamentares temem que, sem foro, possam ficar sujeitos a investigações
conduzidas por magistrados de primeira instância, como o juiz Sérgio Moro.
A reação do Congresso a uma eventual mudança na
prerrogativa pelo STF foi escancarada na semana passada quando o líder do
governo no Congresso e presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), disse que
não pode haver uma “suruba selecionada”. A principal justificativa pública de
parlamentares ouvidos pelo Estado para não levar adiante a proposta é que, sem
qualquer espécie de modulação da prerrogativa, a iniciativa não passará.
As PECs em tramitações mais avançadas nas Casas querem
acabar com o foro. A maioria dos congressistas, porém, defende que determinadas
autoridades, como presidentes de Poderes, ou medidas de força, como o
cumprimento de pedidos de prisão ou de busca e apreensão, sejam investigados ou
decretados por tribunais.
Há parlamentares que admitem abertamente que será difícil
a matéria avançar. “No momento de confusão, nunca sai uma legislação boa”,
disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), que, pessoalmente, se diz a
favor de restringir o foro.
Na Câmara, o provável presidente da Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ), Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), adiantou que tentará
pautar uma do pacote de 12 PECs sobre o tema – a mais antiga delas de 2005. “Se
houver um anseio popular e há manifestações do STF de decidir sobre o assunto,
não tem como o Congresso não discutir.”
Essa iniciativa, contudo, não tem ampla simpatia dos
deputados. Para tentar viabilizar sua aprovação, o autor da última das
propostas que trata do assunto, Celso Maldaner (PMDB-SC), admite mudar seu
texto sobre fim do foro irrestrito para deixar apenas 15 autoridades no STF: os
ministros da Corte e os presidentes da República, da Câmara e do Senado, além
do procurador-geral da República.
Judiciário. O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Trípoli
(SP), cobra o envolvimento dos magistrados para encontrar o melhor formato para
o foro. “Quem julga é o Judiciário, nós fabricamos as leis. É razoável discutir
para que haja celeridade nos julgamentos”, disse o tucano.
Se passar na CCJ, a proposta terá de ir a uma comissão
especial e, posteriormente, ao plenário da Casa. O presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que, se a PEC avançar, vai colocá-la para votar.
“Não há problema em pautar nenhuma matéria. Essa discussão pode acontecer a
qualquer momento”, disse. Aprovada em dois turnos com ao menos 308 dos 513
votos, a matéria vai para o Senado.
Na outra Casa, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) tem
tentado, sem grande sucesso até o momento, buscar apoio dos líderes para
colocar em votação no plenário uma PEC que acaba totalmente com o foro e foi
aprovada pela CCJ em novembro passado. Ele precisa do apoio de pelo menos 41
dos 81 senadores para garantir a inclusão da PEC na pauta. Por ora, ele só
conseguiu o apoio de nove. O presidente da Casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE),
tem dito em conversas que esse assunto, por ora, está fora da agenda.
Fonte| O Estadão
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