quarta-feira, 10 de agosto de 2016

PSC mantém Feliciano na liderança do partido

PSC mantém Feliciano na liderança do partido e decide processar jovem que denunciou deputado


BRASÍLIA - A presidência do PSC decidiu nesta terça-feira, 9, manter o deputado Pastor Marco Feliciano (SP) na liderança do partido na Câmara. A decisão foi tomada durante reunião da cúpula da sigla, para discutir a acusação contra o parlamentar por tentativa de estupro, assédio sexual e agressão feita pela jornalista Patrícia Lellis, de 22 anos.De acordo com a assessoria de imprensa do PSC, a cúpula da sigla não só manteve Feliciano na liderança, como decidiu entrar na Justiça contra a jovem por falsa denunciação, para "defender a imagem do partido". Nas denúncias que fez, Patrícia afirmou que a legenda "sempre soube da denúncia", mas pediu que ela "ficasse calada".Na noite do último domingo, 7, Patrícia Léllis registrou boletim de ocorrência contra Feliciano em uma delegacia de Brasília, por tentativas de estupro, assédio sexual e agressão. Segundo o relato, o suposto crime aconteceu na manhã do dia 15 de junho, no apartamento funcional do parlamentar na capital federal.A jornalista já havia registrado um outro B.O. há três dias em São Paulo contra o chefe de gabinete do político, Talma Bauer. O funcionário foi detido na última sexta-feira, 5, por suspeita de manter a jovem em cárcere privado e de obrigá-la a publicar vídeos negando as acusações. Ele foi liberado no mesmo dia.Defesa. Feliciano se defendeu das acusações por meio de suas redes sociais. Em vídeo em que aparece ao lado de sua esposa, o deputado do PSC diz ter sido alvo de ataques a sua moral. Ele prometeu apresentar provas de sua inocência e defendeu que a jornalista seja responsabilizada por falsa comunicação de crime.

Jovem diz ter provas que incriminam Marco Feliciano

A jornalista Patrícia Lélis, de 22 anos, convocou a imprensa nesta segunda-feira, 8, para falar sobre a denúncia de tentativa de estupro, assédio sexual e agressão contra o deputado Marco Feliciano (PSC-SP). "Eu sei que não é um caso fácil e que estou brigando com um homem que é dono de igrejas, que tem foro privilegiado e que possui muitos seguidores, mas a Justiça vai prevalecer", declarou. Ela classificou a acusação de Feliciano de que ela estaria fazendo uma "comunicação falsa de crime" como "absurda" e disse que possui provas que incriminam o pastor. "Como eu estava sofrendo ameaças reuni todas as provas que eu consegui", continuou. A jovem pediu a ajuda da imprensa para evitar que Feliciano "destrua" evidências importantes.Ela contou que foi ao apartamento funcional do deputado na manhã do dia 15 de junho após receber um convite para uma reunião que discutiria a CPI da UNE. Ela acreditava que outros membros do PSC também iriam ao local, porém descobriu por meio de um grupo de conversas online que eles nem sequer foram convidados.A jovem disse que é possível comprovar que ela esteve no local por meio das câmaras de segurança do prédio, porém acusou o advogado de Feliciano de tentar destruir as imagens. Ao chegar ao apartamento, de acordo com o relato da jovem, Feliciano teria oferecido um trabalho com remuneração de mais de R$ 15 mil para ela se tornar a sua amante. Ao recusar a proposta e acusar o parlamentar de assediar outras mulheres, ele teria se tornado agressivo. Patrícia afirmou que ele tentou tirar o seu vestido e a agredido, porém não quis entrar em mais detalhes para preservar o segredo de justiça do processo.Ainda segundo o relato, Feliciano teria sido interrompido por uma mulher idosa, que teria tocado a campainha diversas vezes. Logo após a suposta tentativa de estupro, pela manhã, ela teria se dirigido até o PSC da Câmara com os lábios e as pernas roxas das agressões, porém não contou com o apoio do partido."A jornalista Patrícia Lelis, ex-militante do PSC jovem, conta como, segundo ela, o deputado a atraiu para seu apartamento funcional em 15 de junho, e narra detalhes das ameaças que recebeu dos membros do partido. " será executado após esse anúncio - 00:00 VolumeNa versão dela, o presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, teria oferecido um "saco de dinheiro", sem especificar o valor, além de ter dito para ela "desaparecer". A jovem disse que aceitou ficar calada e que não procurou a polícia até o caso ser divulgado no blog Coluna da Esplanada, do Uol, na semana passada. Patrícia afirmou que até aquele dia tinha um relacionamento "muito bom e respeitoso" com o parlamentar e que só tinha ouvido alguns "boatos" de que ele assediava mulheres. "Tenho certeza que não fui a única, mas espero ter sido a última", disse.Durante a coletiva, ela teve dificuldades para reconstituir o crime e também relatar os momentos em que alega ter sido mantida em cárcere privado pelo assessor do deputado, Talma Bauer, após a divulgação do caso na imprensa. Ele a teria a ameaçado de morte com uma arma.Feliciano teria conversado com Bauer e com ela por telefone para gravar os vídeos, porém sem ameaças. Ele teria pedido para ela não expô-lo por causa das suas filhas. O assessor chegou a ser preso na última sexta-feira, mas acabou sendo liberado na madrugada de sábado por falta de provas. Segundo Patrícia, o assessor a coagiu a gravar vídeos nos quais ela nega ter sofrido a violência por parte do deputado. Em depoimento, o chefe de gabinete negou as acusações. 
PSC mantém Feliciano na liderança do partidoA jovem marcou a coletiva de imprensa em frente à Procuradoria Especial da Mulher no Senado. Ela estava acompanhada da mãe e de advogados.Procurada, a defesa de Feliciano afirmou que ainda não teve acesso ao boletim de ocorrência realizado em Brasília, na noite de domingo, e que só vai se manifestar depois de ter acesso ao documento.


PMDB espera crescer 23% nos municípios

PMDB espera crescer 23% nos municípios
                                                                                                                                      Fonte / Estadão   
                                                                           Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha

No Planalto, ninguém admite oficialmente que Temer possa vestir o figurino de candidato do PMDB, em 2018. Dez dias depois de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter dito, em entrevista ao Estado, que, se a economia estiver bem, Temer será esse nome, articuladores políticos do governo ainda atuam para jogar água na fervura. Tentam evitar fraturas na base aliada, que abriga o PSDB.
“Nós não podemos correr esse risco”, disse Padilha. “Temos muitos projetos importantes para votar no Congresso e ainda há muita água para rolar debaixo da ponte até 2018.”
O cenário ficou mais nebuloso após tratativas para delação do empresário Marcelo Odebrecht – preso há mais de um ano – apontarem para Temer e Padilha. No Planalto, todos minimizaram o episódio, sob o argumento de que o auxílio financeiro da Odebrecht a campanhas do PMDB ocorreu “em absoluto acordo” com a lei.
Mais que Voto
Diante da proibição do financiamento de empresas nesta disputa, o PMDB lançará nos próximos dias uma plataforma de coleta de doações, batizada de Mais que Voto, pela qual os candidatos podem ter uma espécie de tesouraria virtual para prestação de contas. O programa online também “pesca” doadores – sempre pessoas físicas – e tem um alerta que avisa sobre erros, para evitar percalços nesses tempos de Operação Lava Jato.
Na última disputa municipal, em 2012, o PMDB elegeu o maior número de prefeitos (1.024). Hoje, tem 974, administra duas das 26 capitais – Rio de Janeiro e Boa Vista – e encabeçará a chapa em 15 delas. Em todo o País, o partido lançará cerca de 2.500 candidatos.
Para que o projeto de Temer avance, no entanto, a prioridade é derrotar o PT em São Paulo e eleger a senadora Marta Suplicy, que tem como vice o vereador Andrea Matarazzo (PSD). Ex-petista, Marta vai desafiar o prefeito Fernando Haddad (PT). Os dois exibem alto índice de rejeição.
Pesquisas encomendadas pelo PMDB indicam que a maior preocupação dos brasileiros, hoje, é com o desemprego. O medo de perder a fonte de renda vem antes da apreensão com a falta de segurança e das queixas sobre o sistema de saúde.
Para associar as promessas de Temer de consertar o País com as eleições municipais, os candidatos do PMDB às prefeituras foram orientados a usar o slogan “Partido que Muda o Brasil” em suas propagandas.
O presidente em exercício não subirá em palanques nem participará da propaganda de concorrentes do PMDB no rádio e na TV, ao menos no primeiro turno, para evitar que confrontos entre aliados contaminem a relação no Congresso.
PSDB
O embate, porém, já começou. Com três possíveis candidatos ao Palácio do Planalto – o chanceler José Serra; o senador Aécio Neves (MG) e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin –, o PSDB não gostou de ver Maia lançando Temer e já deu estocadas no ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Filiado ao PSD, Meirelles é outro nome sempre lembrado para disputar a Presidência da República e provoca ciúmes no núcleo político do governo. Aos 50 anos, visto como uma “federação de partidos” por causa de suas divisões internas, o PMDB fará de tudo, nessa campanha, para se livrar do carimbo de “golpista” que o PT quer pregar em Temer e seus seguidores. O presidente em exercício também age para se desvincular de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que comandou a Câmara durante um ano e cinco meses e está prestes a ter o mandato de deputado cassado por denúncias de corrupção.

Impeachment: Por 59 votos a 21; veja como votou cada senador


Impeachment
Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

 Por 59 votos a 21 o plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o relatório do senador Antônio Anastasia que julga procedente a denúncia contra a presidenta afastada Dilma Rousseff por crime de responsabilidade. Dilma agora vai a julgamento final pelo plenário do Senado.
O resultado da votação foi bastante próximo do esperado pelo governo do presidente interino Michel Temer. Integrantes do governo avaliavam que o governo teria cerca de 60 votos favoráveis pela admissão.
Votaram a favor do impeachment: 59 senadores entre eles: Contra o impeachment: 21 senadores

Angela Portela (PT-RR)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Paim (PT-RS)
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Roberto Muniz (PP-BA)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)
Renan Calheiros (PMDB-AL) – presidente (Não votou)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Alvaro Dias (PV-PR)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Fernando Collor (PTC-AL)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Hélio José (PMDB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Aníbal (PSDB-SP)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lúcia Vânia (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Pedro Chaves (PSC-MS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Reguffe (sem partido-DF)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romário (PSB-RJ)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)

Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PTB-MG)


Contra o impeachment: 21 senadores


Angela Portela (PT-RR)                 
Armando Monteiro (PTB-PE)
Elmano Férrer (PTB-PI)
Fátima Bezerra (PT-RN)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Capiberibe (PSB-AP)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)      
Kátia Abreu (PMDB-TO)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Otto Alencar (PSD-BA) 
 Paulo Paim (PT-R   
Paulo Rocha (PT-PA)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Roberto Muniz (PP-BA)
Telmário Mota (PDT-RR)
Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Protesto na Br.290 X 116 próximo ao KM 101

Segundo informações da PRF Delegacia de Eldorado do Sul, acontece neste memento um protesto na rodovia ,ainda segundo informações, policiais do Batalha de Choque já estão lo local .
sabe-se que um carro foi incendiado em cima da rodovia. confira as imagem cedidas  pela PRF.

Protesto na Br.290 X 116 próximo ao KM 101