quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

TRF4 condena Lula por unanimidade e aumenta pena para 12 anos

TRF4 condena Lula por unanimidade e aumenta pena para 12 anos

TRF4 condena Lula por unanimidade e aumenta pena para 12 anos

Com condenação por unanimidade, só resta ao ex-presidente apelar para as instâncias superiores

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado por unanimidade no julgamento em segunda instância do processo do tríplex no Guarujá pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4), pelos crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O desembargador Victor Luiz dos Santos Laus deu o terceiro voto no colegiado para manter a punição imposta ao petista, seguindo a posição do relator João Pedro Gebran Neto e do revisor Leandro Paulsen.
Agora, o tribunal tem de aguardar 48 horas para que a defesa apresente seus recursos (leia mais abaixo) antes de expedir um mandato de prisão.
Lula ainda pode recorrer às instâncias superiores, mas dificilmente conseguirá reverter a prisão, segundo especialistas.

Lula já pode ser preso?

O mandado de prisão não sai imediatamente: a defesa ainda tem 48 horas para apresentar embargos de declaração, que são contestações à sentença por omissão, obscuridade ou contradição.
Esse tipo de recurso, se apresentado, é analisado pelo relator do caso, que pode ou não dar continuidade à tramitação. Se ele for aceito, deve ser a primeira pauta discutida na próxima sessão da turma do TRF4 – que não deve ser realizada tão cedo, já que, segundo a Folha de S.Paulo, dois desembargadores estão com as férias marcadas.
Gustavo Badaró, professor de Direito Penal da Universidade de São Paulo (USP), opina que, de qualquer forma, com uma condenação unânime, a prisão é muito provável e difícil de reverter.

Instâncias superiores

A defesa de Lula também deve apelar para as instâncias superiores: um recurso especial para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), e um recurso extraordinário para o Superior Tribunal Federal (STF). Ambos devem ser entregues ao mesmo tempo.
No recurso ao STJ, a defesa pode questionar aspectos legais da sentença e no STF, aspectos constitucionais, como por exemplo cerceamento do direito de defesa.
Nos dois casos, pode ser pedida uma liminar suspendendo a pena até o julgamento do mérito, tanto do mandato de prisão quanto da decisão de inelegibilidade.
A chance de essa liminar ser concedida, no entanto, não é muito alta, segundo Badaró.
“Normalmente, eles só concedem essa liminar quando há um entendimento mais ou menos unânime de que os juízes vão concordar com a revogação do pedido de prisão”, afirma.
Depois de aceitos os recursos, o prazo médio para julgar apelações deste tipo é de pelo menos dois anos, avisa Marco Aurélio Florêncio Filho, professor de Direito Penal do Mackenzie.
“O STJ e o STF estão entre os tribunais mais sobrecarregados do Brasil. É humanamente impossível julgar a quantidade de recursos que eles recebem mais rapidamente”.

Lula pode ser candidato?

Com a condenação por unanimidade, o que resta a Lula fazer é registrar a própria candidatura mesmo assim, diz Badaró.
O próprio Tribunal Regional Eleitoral vai suspender a candidatura, segundo Badaró, e então a defesa de Lula vai recorrer da decisão no TSE. Esse recurso, no entanto, não suspende o mandato de prisão.
Para Badaró, isso deve significar o fim da carreira política de Lula. “Se ele estiver preso, cumprindo pena, de fato é impossível ele fazer uma campanha presidencial, sem fazer carreata, sem visitar cidades, sem poder gravar programa eleitoral”, alega.

Fonte/ Exame .com.br

Em julgamento de Lula no TRF4, relator aumenta pena para 12 anos

Em julgamentode Lula no TRF4, realtor aumenta pena para 12 anos

Em julgamento de Lula no TRF4, relator aumenta pena para 12 anos

Lula é acusado de ter recebido propina da OAS por um apartamento triplex no Guarujá como contrapartida a contratos fechados com a Petrobras

                                                    Desembargador João Pedro Gebran Neto

O desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato em segunda instância, recomendou nesta quarta-feira (24) a manutenção da condenação contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva   no caso do triplex do Guarujá e aumentou a pena do petista para 12 anos e 1 mês de reclusão, mais 280 dias multa.
Para que a condenação de Lula seja confirmada, ao menos um dos dois desembargadores terá que apoiar o voto do relator. A dosimetria da pena também depende do aval dos outros membros da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que julga hoje a apelação da defesa do ex-presidente no caso.
O ex-presidente é acusado de ter recebido propina da empreiteira OAS por meio de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, como contrapartida a contratos fechados com a Petrobras que favoreciam a construtora. Moro condenou o petista a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo Gerbran, a “culpabilidade” do petista é “extremamente elevada” em razão da alta posição que ele ocupava na República.  “Não está em jogo só o patrimônio da Petrobras, mas o Estado democrático de direito”, afirmou.
As penas do ex-presidente da OAS Leo Pinheiro na primeira instância foram mantidas. Já Agenor Franklin, ex-excutivo da empreiteira, teve a pena fixada em 5 anos, 6 meses e 26 dias em regime aberto, mais 130 dias multa.
Gebran Neto recorreu a depoimentos de testemunhas que apontavam que, na prática, o apartamento era de uso do ex-presidente Lula e de sua família. Somado a isso, está o fato de que a suposta reforma custeada pela OAS era extremamente incomum, uma vez que tinha ligação com a cúpula da empresa, e servia como contrapartida a contratos fechados com a Petrobras.
Nesses depoimentos lidos por Gerbran, estão afirmações diretas de que Lula e Marisa Letícia, falecida esposa de Lula e ex-primeira dama, usavam o apartamento e eram vistos como proprietários do imóvel. “Grande parte das testemunhas diz que a reforma foi feita a pedido de Lula.”
Em um voto bastante longo, de 430 páginas, cuja leitura durou 3h30, o desembargador ainda rejeitou questões preliminares da defesa, fez uma retrospectiva de indicações de profissionais pelo governo PT para a Petrobras, leu trechos de depoimentos de testemunhas e do julgamento do juiz da primeira instância Sérgio Moro e, por fim, analisou a questão do tríplex.
Há prova acima do razoável que o ex-presidente foi um dos principais articuladores, se não o principal, do esquema na Petrobras”, disse Gebran durante a sua fala.
O relator ainda recuperou um voto do STF, do ministro Luiz Fux, que ressalta que “pouco importa” se o ato de ofício não precisa ser executado para caracterizar corrupção. Na tese, o ato de ofício não necessariamente precisa estar ligado a atividades de um cargo, mas de seu poder, que pode influenciar decisões.

Em contextualização, o relator falou sobre a história de indicação de diretores da Petrobras no governo do PT. Isso indicaria responsabilidade de Lula em todo o esquema de corrupção da estatal. No mínimo, argumenta, Lula foi responsável por manter o esquema.

“As provas aqui colhidas levam à conclusão de que [Lula] no mínimo tinha ciência e dava suporte àquilo que ocorria no seio da Petrobras, destacadamente a destinação de boa parte das propinas para o Partido dos Trabalhadores”,

Fonte / EXAME

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Manifestantes fazem caminhada em apoio a Lula; ato afeta trânsito na chegada a Porto Alegre

Manifestantes fazem caminhada em apoio a Lula; ato afeta trânsito na chegada a Porto Alegre



Manifestantes fazem caminhada em apoio a Lula; ato afeta trânsito na chegada a Porto Alegre

Caminhada faz parte das atividades de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terá recurso julgado pelo TRF4, em Porto Alegre na quarta-feira (22).




Integrantes da Via Campesina realizam manifestação em Porto Alegre, na manhã desta segunda-feira (22). A caminhada faz parte das atividades em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que terá recurso julgado no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) na quarta-feira (24). A mobilização afeta o trânsito na chegada à capital gaúcha.

Os manifestantes se reuniram em frente ao antigo posto fiscal da Receita Federal na BR-116, nos arredores da Ponte do Guaíba, onde 18 ônibus foram estacionados. De acordo com a organização a marcha é composta por 2 mil pessoas. Já a Brigada Militar estima 1,2 mil integrantes.

Por Bernardo Bortolotto, G1 RS e RBS TV

Assalto a Posto de Combustíveis em eldorado do Sul

Assalto a Posto de Combustíveis em Eldorado do Sul


Assalto a Posto de Combustíveis em Eldorado do Sul


Um confronto entre homens que haviam assaltado um posto de combustíveis na madrugada desta segunda-feira (22) terminou com a morte de uma pessoa após troca de tiros com a polícia em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Os criminosos fugiram do local com o dinheiro do caixa. A Brigada Militar foi acionada e teve início a perseguição por uma via lateral da BR-290.
Durante a fuga, os criminosos perderam o controle do carro e foram parar no canteiro central da rodovia. Teve início uma troca de tiros com a polícia, que acabou com um dos suspeitos morto, e outro preso. Um terceiro conseguiu fugir.
Nenhum policial ficou ferido durante a ação criminosa.

Fonte/ G1 RS


Durante a fuga, criminosos perderam controle do veículo e trocaram tiros com a polícia.