quarta-feira, 26 de julho de 2017

RODOVIÁRIOS PROMETEM PARAR PORTO ALEGRE

RODOVIÁRIOS PROMETEM PARAR PORTO ALEGRE
RODOVIÁRIOS PROMETEM PARAR PORTO ALEGRE

Foto: Ronaldo Bernardi/Agencia RBS

Um dos projetos encaminhados pela prefeitura de Porto Alegre para a Câmara de Vereadores gerou uma revolta em meio aos rodoviários. Trata-se da proposta que retira a obrigatoriedade da existência de cobrador nos coletivos em determinadas situações, como entre 22h e 4h, domingos, feriados e dias de passe livre.
Uma das justificativas apresentadas é o alto custo para manter a função. A passagem de ônibus custa, atualmente, R$ 4,05, sendo que R$ 0,75 seria destinado apenas para o pagamento do cobrador.
O presidente do sindicato dos rodoviários, Adair da Silva, destaca que uma série de manifestações está sendo organizada. “A gente vai para a frente da prefeitura e da Câmara de Vereadores. Estamos nos articulando com sindicatos da região metropolitana. Se houver qualquer votação vamos fazer um movimento e parar a capital”, afirma.
O projeto de lei também isenta as empresas do transporte coletivo de repor o cobrador em caso de pedido de demissão ou por justa causa, aposentadoria e morte.
Na visão do presidente Adair da Silva, independentemente da experiência ocorrer em outros lugares do país, a proposta busca a extinção do cobrador de ônibus, o que levaria milhares de trabalhadores ao desemprego. “Porto Alegre é a nossa base territorial. A gente não vai aceitar. Três mil e seiscentos cobradores vão ser desempregados. O Marchezan tem que se preocupar mais com a Carris, não em retirar cobradores”, critica o dirigente sindical.
Além do projeto que trata do fim da obrigatoriedade dos cobradores nos ônibus, outras cinco matérias foram encaminhadas para apreciação pelos vereadores da capital gaúcha, alterando as condições para isenção da passagem; retirando o direito ao benefício para os novos usuários entre 60 e 64 anos; limitando a gratuidade do passe escolar para estudantes com renda familiar de até três salários mínimos e retirando o direito para professores, que devem ficar apenas com o vale-transporte; exigindo a apresentação do cartão de isenção por brigadianos e guardas municipais; e prorrogando a vida útil dos ônibus comuns de 10 para 12 anos e de 10 para 13 anos dos articulados ou especiais.

Fonte / Band RS.

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