quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Metroplan entrega Plano de Proteção contra Cheias a municípios da Região Metropolitana

Metroplan entrega Plano de Proteção contra Cheias a municípios da Região Metropolitana



Superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto explica o Plano de Proteção

                                                                                         Foto: Douglas Collares





Estudo foi feito durante três anos para apresentar soluções e contempla municípios nas áreas da Bacia do Rio Gravataí, da Bacia do Rio dos Sinos, da Sub-bacia do Arroio Feijó e do Delta do Jacuí. Plano também mostra prejuízo financeiro em caso de não adesão às medidas

A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) entregou na manhã desta terça-feira (18) o Plano de Proteção Contra Cheias a municípios da Região Metropolitana que são atingidos pelas chuvas. O encontro, que aconteceu no Palácio Piratini, reuniu o governador José Ivo Sartori e prefeitos de cidades da região.

Segundo o superintendente da Metroplan, Pedro Bisch Neto, que apresentou o Plano, o estudo apresenta soluções estruturais e não-estruturais para os municípios que ficam nas áreas da Bacia do Rio Gravataí, da Bacia do Rio dos Sinos, da Sub-bacia do Arroio Feijó e do Delta do Jacuí. “Foi um longo trabalho, onde analisamos fotografias aéreas, fizemos audiências públicas, e pudemos identificar quais são as prioridades para estas áreas”, disse.

De acordo com o superintendente, uma das medidas chamadas não-estruturais seria a remoção das pessoas das áreas das orlas, mas este custo seria muito elevado. Entre as medidas estruturais, está a construção de diques de proteção. “Isso garante que a água fique canalizada no leito e não transborde”, destaca.

“Mas o que é mais importante é que conseguimos realizar um levantamento, pela primeira vez, para prever um cenário em que estas medidas não seriam tomadas, e conseguimos calcular o prejuízo disso”, diz.

Em 30 anos, na região da bacia do Gravataí, o prejuízo seria de R$ 5 bilhões, em áreas e propriedades atingidas, número de alagamentos e atividades suspensas. Na Bacia do Sinos, o prejuízo seria de R$ 7 bilhões. “Já em um cenário com alternativas estruturais, o investimento não chega a um terço destes valores”, destaca Pedro.

O estudo foi feito com recursos do Ministério das Cidades e passa a ser incorporado nos planejamentos dos municípios, que ainda precisam buscar recursos para a resolução do problema.
Por G1 RS

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