Foto: TV Globo
Casal foi
preso no Rio de Janeiro em operação do Ministério Público que foi
deflagrada após delação de executivos da Odebrecht. Fraude teria
acontecido entre 2009 e 2016.
Os ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha
Garotinho (Patriota) são suspeitos de superfaturar um programa de
moradia popular em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. O
casal foi preso no Rio na manhã desta terça-feira (3) durante a
Operação Secretum Domus.
A ação, deflagrada pelo Ministério Público do
Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Coordenadoria de Segurança e
Inteligência (CSI/MPRJ) acontece no Rio e em Campos.
A denúncia foi formulada a partir de
investigações sobre superfaturamento em contratos celebrados entre
a Prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção
de casas populares dos programas “Morar Feliz I” e “Morar Feliz
II” durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita entre os anos
de 2009 e 2016.
O esquema veio à tona após declarações
prestadas ao Ministério Público Federal (MPF) por dois executivos
da construtora.
Em acordo de colaboração dentro da Operação
Lava Jato, os denunciados Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa
da Silva Junior, deram detalhes do esquema entre o município de
Campos e a Odebrecht.
Somadas, as licitações ultrapassaram o valor de
R$ 1 bilhão custeados pelos cofres públicos municipais.
Segundo o MP, as contratações foram
superfaturadas e permeadas pelo pagamento frequente de quantias
ilícitas, em espécie, em favor dos ex-governadores.
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