Aline Juchem, 35 anos, capotou carro com a filha de 1 ano na BR-116. PRF reforça importância do uso do cinto e da cadeirinha no trânsito.
22/11/2016 06h30 - Atualizado em 22/11/2016 10h05
A professora universitária Aline Juchem, de 35 anos, vivenciou um susto seguido de um alívio na madrugada desta segunda-feira (21). Ela e a filha, de 1 ano e 2 meses, saíram ilesas de um acidente após o carro em que elas estavam capotar duas vezes.
O veículo trafegava pela BR-116 em direção a Porto Alegre quando um cachorro cruzou a rodovia, segundo relato de Aline. Ela não conseguiu desviar do animal e, com a força do impacto, perdeu o controle da direção e saiu da pista. Foi quando o carro capotou duas vezes às margens da estrada, na divisa entre as cidades de Canoas e Esteio.

capotamento está intacta (Foto: Igor Grossmann/G1)
Ela e a filha Betina saíram do acidente sem nenhum arranhão. Graças ao uso do cinto de segurança e da cadeirinha de bebê, elas não entraram para a estatística de vítimas fatais no trânsito do Rio Grande do Sul.
“Não consigo imaginar o que poderia ter acontecido se eu não estivesse com o cinto e se ela não estivesse na cadeirinha bem amarrada. Porque não adianta ter a cadeirinha e ela não estar adequadamente presa ao banco, e ela [criança] não estar adequadamente presa com o cinto. Foi determinante para que o acidente não fosse fatal”, descreveu Aline aoG1 no final da manhã desta segunda-feira (21), cerca de 12 horas após o capotamento.
Aline dá aula de português no curso de letras na Faculdade Porto-Alegrense (Fapa), na Zona Norte da capital. Ela voltava para Porto Alegre após passar o domingo trabalhando na correção de redações de um vestibular em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, onde moram seus pais.
Ela acrescenta que estava dentro do limite de velocidade da via e não havia ingerido bebida alcoólica.
“Até porque estava trabalhando. Foi algo totalmente imprevisto, ao qual todo mundo está sujeito, a qualquer momento”, diz a mãe. “O carro virou um pedaço de lata retorcida, mas a cadeirinha está perfeita”, completa.
O veículo, um Peugeot 208, teve perda total devido aos danos. A cadeirinha onde estava Betina, de fato, está intacta.
A atitude de mãe em proporcionar a segurança no transporte da filha foi destacada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) como determinante para que elas saíssem ilesas do acidente.
"Justamente porque estavam com cinto bem afivelado e a criança também com uma boa cadeirinha, também bem amarrada e bem justa ao veículo. Então, nada sofreram", comenta o agente da PRF Fernando Martelli.
Os pais não podem negligenciar
Aline Juchem, mãe de Betina, após acidente
Para Aline, a prudência e o cuidado salvaram a vida dela e da única filha. Ela quer que o acidente dela sirva de exemplo para que os pais redobrem a atenção no transporte de seus filhos.
“Um cachorro que atravessa a rua pode causar um acidente fatal. Sem segurança, isso realmente poderia ter acontecido. Os pais não podem negligenciar a segurança dos seus filhos”, conclui a mãe, com a consciência tranquila e com a filha nos braços.

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