Governador defendeu que pacote seja aprovado em sua integralidade. Sartori diz que RS 'acordou mais cedo' sobre as dificuldades financeiras.
23/11/2016 10h25 - Atualizado em 23/11/2016 10h39

O governador do Rio Grande do Sul José Ivo Sartori afirmou na manhã desta quarta-feira (23) que “não existe plano b” ao comentar sobre opacote de medidas contra a crise econômica do estado protocolado na Assembleia Legislativa do estado na terça-feira (22), que deve ser votado em dezembro.
“A nossa proposta foge das características meramente políticas, partidárias, de bancada ou ideológicas. É uma necessidade. Temos que olhar para frente (...) Não existe plano b”, disse o governador em entrevista à rádio Gaúcha.
“Nós precisamos aprovar todo o pacote se quisermos avançar. Estou plantando uma semente, porque eu não quero que outro governante passe pelo constrangimento que eu estou passado”, completou o governador.
“Nós precisamos aprovar todo o pacote se quisermos avançar. Estou plantando uma semente, porque eu não quero que outro governante passe pelo constrangimento que eu estou passado”, completou o governador.
Sartori disse ainda que o estado “acordou mais cedo” para as dificuldades, e que por isso começou a tornar pública a situação pela qual passavam as finanças no estado.
“No começo todo mundo achava exagero, mas no final de 2015 começaram a aparecer dificuldades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e a nossa população se conscientizou de que não era uma realidade só do Rio Grande do Sul, mas do país inteiro”, disse o governador.
“No começo todo mundo achava exagero, mas no final de 2015 começaram a aparecer dificuldades no Rio de Janeiro e em Minas Gerais e a nossa população se conscientizou de que não era uma realidade só do Rio Grande do Sul, mas do país inteiro”, disse o governador.
Sobre o encontro de governadores com o presidente Michel Temer, em Brasília, Sartori afirmou que foi instituído uma espécie de fórum entre os gestores estaduais para a discussão de ideias, propostas, bem como troca de informações, além da definição de três pilares contra a crise: o ajuste fiscal, a reforma de previdência, com uma proposta global elaborada com ajuda dos governadores, além da criação de um ambiente favorável à recuperação financeira.
O pacote de medidas anunciado na segunda-feira (21) foi entregue pelo vice-governador José Cairoli. Entre as propostas medidas estão a extinção de 11 órgãos ligados ao Executivo – nove fundações, uma companhia e uma autarquia – e a redução no número de secretarias, que passa de 20 para 17, com três fusões.
Deputados de partidos que integram a base aliada são maioria na Assembleia. No entanto, mas nem todas as bancadas definiram se apoiarão ou não o pacote de medidas. Já o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Adilson Troca, explicou a tramitação interna dessas projetos.
"Estamos primeiro recebendo (os projetos), agora o papel da Assembleia é publicar projetos. PEC tem 15 dias e projetos, 10 dias. Daí ficam aptos para as bancadas", destacou.
O político salientou também que os deputados têm até o dia 23 de dezembro para votar os projetos, já que depois dessa data se inicia o recesso do legislativo. Troca acrescentou que há ainda a possibilidade de uma sessão extraordinária.
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